ATÉ O ÚLTIMO HOMEM [Maratona Oscar 2017]
- Renato Bianchi
- 15 de fev. de 2017
- 1 min de leitura

Antes de mais nada, preciso dizer que tenho restrições severas ao trabalho de Mel Gibson como diretor, sobretudo depois dos abomináveis "A Paixão de Cristo" e "Apocalipto". Portanto, esta crítica pode estar contaminada com alguma má vontade. Vamos lá:
A história real do obstinado soldado americano que se recusa a pegar em armas durante a Segunda Guerra serve à perfeição para Gibson promover sua enviesada noção de heroísmo: movido por sua inabalável fé cristã, o protagonista é capaz de superar toda sorte de obstáculos para alcançar a glória.
Na superfície, "Até o Último Homem" pode soar virtuoso e inspirador. Na essência, entretanto, é a mesma abordagem moralista, edificante e hiperbólica da maioria dos filmes de Gibson, moldada por seu inescapável fanatismo religioso.
Seja como for, é cinemão bem-feito e todo mundo vai gostar.
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