Magnífica 70
- Renato Bianchi
- 23 de set. de 2015
- 1 min de leitura
A premissa da série brasileira da HBO é tentadora: um funcionário do Departamento de Censura Federal que avalia os filmes produzidos na boca do lixo de São Paulo, em 1973, fica fascinado pela atriz de uma pornochanchada e acaba envolvido pelos bastidores do cinema. Mas o seriado brocha antes de dar prazer: a narrativa é truncada, os diálogos derrapam a cada curva mais acentuada e as atuações são bem desiguais (algumas são francamente ruins, esbarrando o tempo todo na caricatura). Difícil entender o descaso com fatores tão importantes numa obra audiovisual, até porque a produção envolve nomes badalados como Carolina Jabor e Cláudio Torres. De magnífica mesmo a série só tem Simone Spoladore.

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